sábado, 25 de outubro de 2008

Diz que é uma espécie de poema....

Hoje decidi partilhar convosco uns poemas que escrevi em Faro...



Saudade (1999)

A saudade é imensa
Por tua ausência na minha vida
Por favor fala comigo
Não aguento mais ficar esquecida
Eu gostava de estar contigo
E dizer amo-te muito
Sentir o teu corpo junto ao meu
Durante um eterno minuto
Não sei o que se passa comigo
Tudo parece não mais fazer sentido
Desde o dia que te conheci
O mundo todo ficou esquecido
Há dias em que o vento sopra veloz
Como meu coração bate, esperando por ti
Há dias em que a tempestade é tão forte
Que não sei mais quando te vi
Porque oiço a tua voz suave
Baixinho, dizendo-me ao ouvido
- Meu amor, meu amor... sem ti nada faz sentido!
Talvez seja o que eu quero ouvir
Para voltar de novo a sorrir
A angustia é permanente
Por pensar que me estás a mentir


Solidão (1998)

Sentimento que me corrói
Que me desola a alma
Que me queima por dentro
Que me doí

A vida não tem sentido
Vivo apenas por viver
Nos pensamentos que me acordam
E me impedem de te esquecer

Sonhei um dia ser feliz
Sensação que me fez corar
Amar um dia, pensei ser possível
Hoje resta-me apenas recordar

Quando se julga um novo amor surgir
Acorda-se logo, vendo não ser verdade
Serei eu merecedora de algo
Que não seja somente saudade

6 comentários:

Carla disse...

Raquel, escreves bonito mas triste... Pelas datas sabemos que os poemas são antigos, espero que agora escrevas com mais alegria porque mereces!
Bjs

Estou de Dieta disse...

Pois é amiga, o "problema" é que só sou capaz de escrever quando ão estou bem... E felizmente não escrevo desde essa altura (pelo menos alguma coisa que dê para ler)!
Obrigada, já agora.... :)

Ianita disse...

:)

Kiss

Rony disse...

As tristezas já lá vão, agora é tempo de alegria :)

Teresa disse...

Qd era adolescente escrevia bastante, e se houvesse algum desgosto de amor à mistura, melhor saía o poema...

Estou de Dieta disse...

Lá está :)