terça-feira, 6 de maio de 2008

Ódios de estimação...

Não sou uma pessoa muita dada a ódios, mas os poucos que tenho são mesmo de estimação. Por mais que as pessoas façam, não há nada que me faça mudar de opinião e odiá-las menos.

Uma dessas pessoas, que me faz ranger os dentes só de a ouvir, tem a mania que é boa e que é a melhor do Mundo e que sabe tudo e que tem sempre razão e que é uma grande benfeitora. Grrrr!!
Fátima Lopes. Não a estilista. Essa é-me indiferente. Falo da apresentadora. Não consigo explicar esta antipatia pessoal com nenhum facto em concreto. Mas houve um acontecimento que a pôs de vez do lado dos ódios. Escrevi-lhe um mail a criticar uma atitude dela no programa e ela não respondeu (de salientar que quando mandamos mail a falar bem dela ela responde sempre). Pronto. Passei a achá-la ainda mais insuportável.


Mas eis que chega o Dia da Mãe 2008... Tive de comprar um presente para a minha mãe, como é de praxe e, mea culpa, comprei-lhe um livro da Fátima Lopes. Do pouco que folheei foram muito mal empregues os meus 16€. Ela escreve à pedreiro, ou à carpinteiro como diz o Caeiro. Não que os carpinteiros escrevam mal, mas ela escreve como um carpinteiro faz cadeiras. Ou seja, à martelada. Muito mau. Mas... a minha mãe adorou e em dois dias leu o livro e já quer que lhe oferecemos o outro livro dela para o seu aniversário!

E só porque a minha mamã merece divertir-se e eu até gosto de a fazer feliz é que lhe vou fazer a vontade. Porque isto de dar dinheiro a um ódio de estimação, mexe-me com o sistema.

4 comentários:

Rony disse...

Não conheço a escrita da senhora e não vou conhecer, por isso não posso falar.

Mas se achas que não presta, não deves repetir o erro, o gosto também se educa, decerto, sabendo as preferências da tua mãe, consegues pensar num livro de qualidade para lhe oferecer pelo aniversário.

Ianita disse...

Nem por isso... Ela gosta de história da vida real e afins. Adora a Margarida Rebelo Pinto e a Nora Roberts. São os únicos livros que ela lê. O resto anda por lá a deambular e a ganhar pó. Lê contos. Dei-lhe há pouco tempo aquela colectânea de contos de autores portugueses que comprei nas Caldas, mas depressa o largou para ler a Fatucha. Belheck!

Teresa disse...

A mim essa gaja mete-te tanto tanto tanto tanto nojo, k não suporto olhar para ela sequer, nem sabia k ela sabia ler e escrever, quanto mais escrever um livro. Só prova, mais uma vez, a sua pouca inteligência em juntar-se à carneirada daqueles portugueses k agora têm a mania k qualquer um pode escrever um livro. Até o Mantorras já é escritor, onde iremos parar??? Cambada de poucochinhos!!!

Ianita disse...

Concordo e subscrevo! :)