quinta-feira, 29 de maio de 2008

Efemérides


O alpinismo mundial celebra o aniversário de 55º aniversário da primeira subida à montanha mais alta da Terra, o Everest (8.848 metros). A conquista materializou-se no dia 29 de Maio de 1953, com uma expedição inglesa que levou ao topo do mundo o neozelandês Edmund Hillary e o sherpa nepalês Tenzing Norgay.


Depois de 47 dias de luta desde a instalação do acampamento-base na glacial de Khumbu, ao pé da montanha, o grupo de alpinistas partiu do último acampamento, percorrendo os 360 metros que os separavam do topo em cinco horas, abrindo a hoje denominada via clássica, traçada pelo lado sul. Anteriormente, outras dez tentativas, a primeira em 1921, não atingiram seu objectivo. Nelas, morreram 13 homens, destacando-se a tragédia vivida em 7 de Junho de 1922, a primeira fatal nesta montanha, na qual 7 sherpas foram soterrados por um grande desmoronamento.

No princípio, o "tecto do mundo" chamava-se Pico XV, e posteriormente recebeu o nome da pessoa que dedicou parte de seu tempo à medição da montanha, George Everest, que definiu a sua altura em 8.839 metros, valor muito próximo do original. Uma nova medição por inclinação de satélites atribui à montanha 8.850 metros, altura ainda não reconhecida oficialmente no Nepal.


Foi também aqui que o nosso famoso alpinista ficou sem nariz. Uma perda irreparável!


Mas, hoje é a minha vez de não ligar a notícias importantes, o que esta fantástica notícia me fez lembrar, nem foi dos limites que o Homem consegue ir ultrapassando, nem em mais nada senão... Um livro da colecção Sabrina, cujo nome já se me varreu, mas que se passava numa expedição de subida ao Everest. Era um livro da minha irmã (9 anos mais velha que eu) e eu li-o às escondidas (devia ter 10 anos). A minha irmã proibia-me de mexer nas coisas dela, mas eu era tremendamente esperta. Inspirada por uma qualquer série televisiva (daquelas que dão super bons exemplos às crianças!), punha os livros da minha irmã por dentro de um dos meus, tipo o ABC dos Animais Domésticos, que era comprido e que dava para tapar o que eu de facto estava a ler! Então, a minha irmã entrava no quarto (que partilhávamos), olhava para mim, fazia o que tinha a fazer e saía. Sem jamais desconfiar que eu estava a ler as aventuras da não sei quantas que foi substituir o irmão na expedição de subida ao Everest (porque ele se acidentou) e teve de partilhar a tenda com Bruce, o melhor amigo do irmão que ela odiava de morte, porque todas as outras tendas já estavam ocupadas (e não, ninguém se lembrou de levar outra tenda!). E depois teve de pôr um cobertor pendurado a dividir os lados da tenda... Mas vocês já estão a ver onde é que isto vai dar, não?
Nunca mais me esqueci deste livro. Fosse pela inesquecível história de amor (lembro-me dos pormenores todos à excepção do nome do livro e das personagens!), fosse por o ter lido escondido... aquela sensação de cometer um crime sem ser apanhada! A adrenalina! :) Ainda há pouco tempo comentei isto com a minha irmã e, de facto, ela nunca desconfiou! O meu plano era mesmo perfeito! :)
Pronto... Quando se fala em Everest, lembro-me de barbante (que é fio em "brasileiro" e que foi o que ela usou para pendurar o cobertor!) e de ódios que dão em paixões avassaladoras! Eu é que não odeio ninguém assim... Snif!

4 comentários:

Rony disse...

Sabrina?! Bianca?! Não sei, nunca ouvi falar, não me alembro, importa-se de repetir a pergunta?

Pronto, eu confesso... quem nunca passou por essa fase é porque não é "normal", faz parte do crescimento e do acordar o desconhecido.

Rony disse...

...para o desconhecido.

Teresa disse...

Brónica Insabel!!!! Andas a acordar com o desconhecido???? Mauuu.... Eu tb li mt disso, aliás, nós chegámos a trocar livros uma com a outra, berdad, Brá??? Era a loucura total!!

Rony disse...

Bom, não me chame Insabel que me põe tensa!